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  • Visão empresarial e o futuro do seu escritório de advocacia

    Visão empresarial e o futuro do seu escritório de advocacia

    Existem matérias ou ensinamentos que infelizmente não são repassados nos Cursos Jurídicos aos graduandos que pretendem abrir um escritório de sucesso. O empreendedorismo e a visão empresarial são exemplos. O artigo de hoje trata sobre a importância de uma visão e administração do seu escritório de advocacia, como se esse fosse uma empresa.

    Inicialmente, cabe esclarecer que a visão empresarial deve ser aplicada em todos os tipos de escritórios de advocacia, independentemente da área de atuação, comarca de atuação ou do seu porte.

    Sim, é bem verdade que o profissional dedicou grande parte de sua vida a fim de buscar conhecimentos jurídicos; horas e horas em doutrinas, legislações e jurisprudências. Então, no momento que abre seu próprio escritório encontra dificuldades para ter um crescimento progressivo e não estancar em certo momento. O que fazer?

    Para isso um pensamento empresarial voltado ao seu escritório é muito importante.

    Divida as tarefas entre seus funcionários de modo que não os sobrecarregue a fim de desenvolver com perfeição as atividades designadas, até porque com um volume interminável de funções, provavelmente o jargão popular “a pressa é inimiga da perfeição” reinará e o tempo despendido para a correção será ainda maior, diminuindo drasticamente a produção de seu escritório. Com funções bem definidas, a cobrança por metas poderá ser realizada e o resultado será satisfatório.

    Em relação à cobrança de metas, defina dentro da sua equipe certos funcionários com espírito de liderança, os quais podem incentivar e ao mesmo tempo os seus subordinados. Eles podem avaliar quais os profissionais que estão com dificuldade na produção e quais são as causas para isso, tentando corrigir e adequar os mesmos ao pensamento produtivo do seu escritório.

    Destine uma área da sua “empresa” para um tratamento especial aos seus clientes, a fim de fornecer um tratamento digno ao que são merecedores, uma vez que eles são a causa do escritório existir e são eles que trazem a rentabilidade para a sua atividade profissional. Assim sendo, o feedback será sensacional.

    O crescimento da receita de seu escritório será baseado em um aumento de produtividade e qualidade do serviço, associado com uma redução de despesas. Para isso, você deverá cobrar de uma forma adequada conforme mencionado anteriormente. Contudo, o pagamento para seus funcionários também deve ser digno das cobranças realizadas. Um bom salário é fundamental para a manutenção de um profissional de qualidade em qualquer lugar, nesse ponto, entra a participação nos lucros das empresas, podendo ser mensal, trimestral, semestral ou anual. Pense nisso, o seu funcionário vai se sentir valorizado, ocasionando uma melhora significativa no seu serviço.

    Se você advogado ainda possui certa dificuldade para ter uma visão empresarial, não se preocupe. Existe no mercado um grande acesso a esse conhecimento, através de cursos, palestras, treinamentos específicos, além de um vasto conteúdo na Internet e em Revistas sobre o assunto, basta correr atrás e informar-se. Todavia, se você achar que realmente não conseguirá despender seu tempo de modo a organizar o seu escritório como uma empresa, vá atrás de um profissional especializado, um Administrador, tornando seu escritório cada vez mais rentável.

  • EMPRESA COM DÍVIDAS? SAIBA COMO PROCEDER

    EMPRESA COM DÍVIDAS? SAIBA COMO PROCEDER

    Apesar de toda a organização e foco de diretores e setores financeiros, ter uma empresa com dívidas não é raridade. Seja por falta de planejamento ou por imprevistos que prejudicam a saúde financeira de um negócio, se a sua empresa possui dívidas, a batalha ainda não está perdida. Com medidas simples e com uma boa dose de disciplina e replanejamento, é possível resgatar uma empresa com dívidas e retomar o crescimento.

    Você pode estar se perguntando: Como conseguir reverter a situação desfavorável de endividamento da empresa de maneira prática e efetiva? Confira nesse post algumas dicas e orientações para ajudar a empresa e auxiliar os administradores e empresários a restaurar a saúde financeira de uma empresa com dívidas. Confira!

    empresa com dívidas

    Em primeiro lugar, conte com auxílio de advogados com conhecimento específico na área de contratos comerciais, civis e financeiros (bancário), tributário e trabalhista, dependendo do tipo de passivo existente. É importante que esses profissionais atuem em conjunto com os administradores e contadores da empresa, a fim de identificar o passivo que precisa ser eliminado ou diminuído, e prevejam soluções. Com orientação ao empresário, e atendendo às exigências legais, é possível identificar as melhores medidas a serem tomadas.

    Após essa etapa, o empresário precisa decidir quais as medidas, dentre as que lhe foram propostas, que são viáveis e que poderão ser tomadas.

    Renegociar dívidas pode ser uma boa alternativa, desde que se tome o cuidado de não comprometer mais recursos do que a empresa já tem comprometido com despesas regulares. É preciso ter cuidado redobrado com os encargos (juros) e garantias (pessoais, avais e fianças, hipotecárias, alienação fiduciária, etc) exigidos nas renegociações.

    Lembre-se que a garantia mais severa para o devedor é:

    1.  a alienação fiduciária
    2.  a hipotecária
    3. a pessoal, os avalistas e os fiadores

    Os avais e fianças, quando prestados por terceiros estranhos à empresa podem gerar transtornos a pessoas com quem, em regra, o empresário não quer problemas, em razão do favor que lhe foi prestado pelo avalista ou fiador. Por isto, mesmo em fase de renegociação de dívidas, a orientação de um profissional especializado reduz os riscos dos novos contratos, e auxilia o empresário a solucionar situações difíceis com terceiros.

    Eventualmente, pode ser que a empresa precise recorrer à uma recuperação judicial. A recuperação judicial pode ser uma boa saída para reorganizar financeiramente a empresa, mas alguns tipos de dívida não são facilmente solucionados com esse recurso. A recuperação judicial não soluciona, por exemplo, obrigações contraídas por terceiros garantidores, pois os Tribunais permitem as cobranças contra os avalistas e fiadores, sejam eles sócios ou não da empresa, independente da empresa estar em recuperação judicial, mesmo que a dívida original seja da pessoa jurídica.

     

    Reestruturação e planejamento

    Reestruturar os métodos dos negócios, reorganizar processos, e planejar como e quando executar as novas tarefas, pode exigir que os empresários e administradores providenciem também uma reestruturação e planejamento do patrimônio da empresa e, eventualmente, dos sócios.

    Neste caso, é importante considerar a interferência e participação dos cônjuges, filhos, netos, e suas respectivas relações (casamentos, uniões, separações, divórcios, etc.), uma vez que o grupo familiar pode deter direitos relativamente ao patrimônio, e um evento na esfera familiar pode acabar comprometendo o funcionamento e quiçá a sobrevivência da empresa.

    Encare como uma guinada do rumo.

    Errar faz parte da vida, e pode ser fonte de grande aprendizado. Corrigir os erros e aprender com eles é fundamental para prosseguir com segurança, e garantir a continuidade e a saúde financeira dos negócios. Se você precisar reestruturar uma empresa com dívidas, encare o desfio como um recomeço. Com a ajuda de profissionais capacitados, reflita sobre o que levou o negócio para a crise e trace metas para evitar passar por essa situação novamente.

    Analise concorrentes, público-alvo, produtos e oportunidades de mercado que possibilitem a retomada do crescimento. Procure agir de forma preventiva quanto à novos contratos, especialmente aqueles com muitas páginas, escritos com letras miúdas, com termos jurídicos incompreensíveis, etc… Consulte um especialistapara saber o que significam e quais os impactos, antes de se comprometer. Considere agregar novos parceiros, fornecedores ou profissionais que ajudem a enfrentar a complexidade do mercado e os novos desafios que a empresa terá de enfrentar para não voltar a enfrentar uma situação de endividamento.

  • Como um “advogado online” pode ajudar sua empresa a reduzir gastos?

    Como um “advogado online” pode ajudar sua empresa a reduzir gastos?

    A consultoria jurídica tem um papel muito importante para as empresas, atuando de forma preventiva na busca pelas melhores soluções e oferecendo os serviços necessários para lidar com eventuais problemas.

    Com a expansão da internet e avanços da tecnologia, contar com um “advogado online” se tornou uma ótima alternativa para quem precisa de apoio jurídico para o negócio.

    Para explicar melhor como funciona esse serviço, preparamos este post. Continue a leitura e entenda as vantagens da consultoria jurídica online e como ela pode ajudar a sua empresa a reduzir os gastos!

    OS BENEFÍCIOS DE CONTAR COM UM ADVOGADO ONLINE

    A advocacia online é um novo modelo de negócio que vem ganhando cada vez mais espaço. Nesse formato, os advogados atendem os clientes e esclarecem as dúvidas a distância, por meio da internet.

    Assim, o profissional consegue prestar os mais diversos serviços jurídicos para a empresa, analisando casos e documentos, dando informações e esclarecendo as dúvidas.

    Até a análise de documentos, que costumava ser um fator determinante para exigir o atendimento presencial, também pode ser feita a distância: com as ferramentas de digitalização disponíveis, fica fácil enviá-los para o advogado analisar.

    São várias vantagens proporcionadas aos clientes que optam pelos serviços online. Conheça as principais:

    FÁCIL COMUNICAÇÃO

    A comunicação com um advogado online é bem mais simples do que os presenciais ou via telefone. Não é preciso se deslocar, deixar recados com a secretária ou perder horas fora da empresa enquanto aguarda atendimento.

    Tudo fica mais simples usando o canal de comunicação direta com o advogado, que terá o controle de todas as mensagens recebidas. Caso não consiga atendê-lo imediatamente, retornará o contato assim que possível.

    MOBILIDADE

    Com a consultoria online, o atendimento pode ser feito em qualquer lugar, trazendo grandes vantagens. Uma viagem de negócios, a impossibilidade de estar na empresa ou os problemas no trânsito não impedem o atendimento.

    Basta ter um computador, tablet ou celular com acesso à internet para conseguir entrar em contato com o advogado e resolver todas as questões que estão pendentes.

    ACOMPANHAMENTO 24 HORAS

    Ao optar pelo serviço online, você terá um canal de atendimento para entrar em contato diretamente com o advogado, na hora em que a dúvida ou o problema surgirem.

    A resposta costuma ser rápida: assim que o profissional estiver disponível, ele entrará em contato enviando o seu parecer ou marcando uma reunião pela internet para solucionar a questão.

    CREDIBILIDADE E CONFIANÇA

    Ao contratar os serviços de um escritório de advocacia com experiência nas áreas pertinentes ao seu negócio, você terá apoio para a tomada de decisões, tendo a confiança necessária para a boa gestão empresarial.

    Outro ponto importante é que, com o apoio jurídico especializado, você terá acesso a informações e pareceres sobre diversos assuntos, permitindo que você passe mais credibilidade e confiança nas tratativas com parceiros, fornecedores, trabalhadores e clientes.

    COMO A CONSULTORIA ONLINE REDUZ OS GASTOS DA EMPRESA

    Como vimos, a assessoria online auxilia na redução de custos e do tempo gasto em relação aos próprios atendimentos, sendo desnecessário o deslocamento até o escritório do advogado para a consultoria jurídica. Isso já tem grandes reflexos no orçamento e na organização da empresa.

    Porém, esse serviço também é fundamental para economizar nas despesas de outros departamentos do negócio. Confira.

    DEPARTAMENTO JURÍDICO

    Contratando os serviços de consultoria de um advogado online, a empresa terá todo o apoio jurídico necessário para o desempenho das suas atividades.

    Com isso, é possível reduzir os custos com a contratação de um setor jurídico próprio, o que gera economia nas verbas trabalhistas e seus reflexos, além das despesas para a instalação do departamento, como móveis e equipamentos.

    Esse serviço também oferece custos menores em relação às consultorias presenciais, tendo em vista que o advogado conseguirá prestar um atendimento de qualidade em menos tempo e com menos recursos.

    DEMANDAS JUDICIAIS

    A advocacia preventiva tem um papel fundamental na redução de custos do negócio, auxiliando no desenvolvimento de estratégias, análises de documentos e da viabilidade de contratos em diversas áreas do direito: civil, empresarial, trabalhista, tributário etc.

    Assim, o advogado online auxilia a empresa a evitar irregularidades e resolver conflitos, o que diminui os altos custos que podem ser gerados pelas demandas judiciais.

    PAGAMENTO DE TRIBUTOS

    Um bom planejamento tributário é fundamental para reduzir os gastos da empresa. A legislação dessa área no Brasil e em outros países é bastante complexa, tornando indispensável a atuação de um advogado para identificar se todos os tributos estão sendo pagos corretamente.

    Não conhecer as leis aplicáveis em cada caso pode trazer diferentes problemas para a empresa, como o descumprimento de uma obrigação fiscal, resultando em multas e ações judiciais, ou o pagamento de alíquotas superiores às necessárias, trazendo prejuízos para o negócio.

    O apoio jurídico especializado poderá auxiliar em um planejamento para economizar nas despesas decorrentes dos impostos e garantir que todos os tributos serão recolhidos corretamente, no valor e prazo previstos pela legislação.

    COMO FUNCIONA A CONSULTORIA DE UM ADVOGADO ONLINE

    Quando a empresa contrata um escritório que oferece o apoio de um advogado online, o atendimento é feito de diversas formas, como por videoconferências, por Skype ou outros softwares semelhantes, via trocas de e-mails ou por chats em tempo real.

    A principal diferença entre o atendimento online e o físico é a praticidade: o contato pode ser feito de qualquer lugar, exigindo apenas uma conexão com a internet. Outro ponto fundamental é a economia proporcionada, tanto pela redução dos gastos com deslocamento e otimização do tempo quanto pelo preço dos serviços.

    Dessa forma, a consultoria online é uma ótima opção para as empresas, proporcionando um atendimento ágil e de qualidade, facilitando a tomada de decisões e a gestão do negócio.

    Finalmente, é importante lembrar da importância de buscar um escritório idôneo e experiente — como a CHC Advocacia — para prestar os serviços de consultoria. Assim, a sua empresa contará com o suporte de um advogado online e terá a certeza da qualidade dos serviços.

  • Contratos Empresariais: conheça os principais formatos existentes

    Contratos Empresariais: conheça os principais formatos existentes

    Primordiais no mundo corporativo, os contratos empresariais são instrumentos jurídicos destinados a garantir segurança a todos os envolvidos em um acordo.

    Para isso, as partes se propõem a cumprir todas as suas cláusulas do contrato, que são estabelecidas antes de sua celebração.

    O objetivo é evitar problemas nas relações corporativas, a incidência de cobranças indevidas e outros transtornos que possam vir a causar prejuízos às partes envolvidas.

    Portanto, antes de fechar negócios ou firmar parcerias, é importante elaborar um documento com regras a serem seguidas pelo contratante e pela contratada. Ainda que se trate de uma pessoa ou empresa conhecida, jamais se deve abrir mão disso.

    Quer saber mais sobre os contratos empresariais e suas premissas? Continue a leitura deste artigo!

    QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE CONTRATOS EMPRESARIAIS EXISTENTES?

    Todas as atividades de um negócio exigirão algum tipo de contrato, os quais podem ser regulamentados sob diferentes regimes jurídicos. Um contrato de trabalho, por exemplo, funciona de modo completamente distinto de um contrato bancário ou de consumo.

    A seguir, confira alguns detalhes de cada tipo:

    CONTRATOS MERCANTIS OU COMERCIAIS

    São acordos firmados entre empresários. Legalmente, são regidos pelo regime de Direito Comercial e estão sujeitos às normas do Código Civil.

    Além disso, as partes desses contratos têm grande liberdade de adequar o conteúdo do negócio às suas necessidades comerciais, prevalecendo, via de regra, as cláusulas livremente negociadas e a extensão dos direitos e obrigações conforme determinado pelos contratantes.

    Em geral, nos contratos mercantis se enquadram os principais acordos de uma organização, como contratos de investidores, bancários e entre fornecedores.

    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    Quando a empresa trabalha em parceria ou presta serviços para o Poder Público (seja ele Federal, Estadual ou Municipal), os contratos empresariais realizados junto ao Estado são regidos pelo regime jurídico-administrativo.

    Essa modalidade de contratos empresariais segue as regras previstas nos atos administrativos normativos e leis que orientam a atuação da Administração Pública. Dependendo do acordo, ele pode se tornar bastante complexo e difícil de ser entendido pelo empreendedor.

    Por isso, é preciso salientar a importância de uma assistência jurídica especializada, que possa sanar todas as dúvidas e esclarecer as cláusulas do contrato, evitando desentendimentos e problemas entre as partes envolvidas.

    CONTRATO DE TRABALHO

    É o principal meio de contratação de colaboradores para executar as mais diversas atividades inerentes a uma empresa. Ainda que existam outros modelos de contratação, essa é a mais amplamente adotada no Brasil.

    Ele é regulamentado pela legislação trabalhistas, principalmente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), seguindo suas especificidades, e se diferencia das demais modalidades, como terceirização, home office, entre outros.

    De acordo com o art. 3 da CLT, considera-se empregado, ou seja, a pessoa que celebra contrato de trabalho, a pessoa física que preste serviços de natureza não-eventual ao empregador, sob sua dependência, mediante o pagamento de salário.

    Trata-se de um contrato com múltiplas obrigações estabelecidas por lei, que exigem o máximo de cuidado por parte do empregador no processo de admissão e cumprimento das suas regras.

    Com as mudanças na CLT, é recomendável investir em uma consultoria trabalhista eficiente e confiável, a fim de se certificar de que todas as cláusulas do contrato sejam respeitadas e evitar a ocorrência de ações trabalhistas.

    CONTRATO DE CONSUMO

    Regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, esse tipo de contrato empresarial é normalmente utilizado por empresas fornecedoras de serviços e produtos ao consumidor direto. Outro uso é referente à contratação, por parte de uma empresa, de uma companhia de grande porte para a prestação de serviços importantes, como bancos, concessionárias de telefonia e de energia elétrica, entre outros, situações nas quais o contrato empresarial também é considerado de consumo.

    O contrato de consumo segue normas protetivas ao consumidor. Por isso, é essencial garantir a qualidade, segurança e confiabilidade de seus produtos, além de fornecer todas as informações necessárias para o cliente (se é o seu negócio que oferece produtos e serviços no mercado).

    Por outro lado, ele protege seu negócio contra possíveis arbitrariedades de empresas com maior poder aquisitivo, especialmente nos casos em que elas não cumprem com o que foi estabelecido no contrato.

    COMO A ASSESSORIA ONLINE PODE AJUDAR?

    A consultoria jurídica online é prestada por um advogado que auxiliará a empresa na compreensão e no seguimento das leis. Assim sendo, poderá esclarecer dúvidas e resolver conflitos de menor complexidade, ajudando o negócio a evitar futuras disputas judiciais.

    Geralmente, os escritórios e advogados fazem o atendimento via Skype ou e-mail. Vale lembrar que uma boa assessoria online é capaz de oferecer respostas rápidas e esclarecedoras sobre questões legais e contratos empresariais, incluindo detalhes e, dependendo do caso, referências sobre como assuntos similares são vistos pela justiça.

    No entanto, se o empreendimento tiver um caso que demande a análise judicial de contratos empresariais, a consultoria online já não é o caminho mais indicado. Sua maior utilidade está em casos preventivos, nos quais a pessoa jurídica queira se resguardar e se manter preparada diante de uma questão legal, tornando suas etapas mais ágeis, simples e de menor custo.

    É importante salientar que a companhia deve sempre tomar precauções e contar com profissionais especializados no assunto, que possam prestar assistência adequada nos mais variados tipos de contratos empresariais. Desse modo, torna-se possível garantir a celebração de acordos benéficos e justos a todos os envolvidos, além de reduzir a incidência de riscos e prejuízos.

    Por fim, vale lembrar que, embora o objetivo seja ajudá-lo, este artigo tem finalidade informativa e não substitui a consultoria com um profissional. Converse com um advogado especialista e saiba, de maneira detalhada, tudo o que é necessário sobre os contratos empresariais específicos para o seu caso.

  • Entenda a importância da consultoria empresarial

    Entenda a importância da consultoria empresarial

    Consultoria empresarial é uma estratégia utilizada pelas empresas para garantir aumento da lucratividade, diminuir as despesas, atuar na gestão de pessoas e satisfazer as necessidades dos clientes.

    Em geral, ela conta com serviços diversificados que vão desde informações jurídicas simples, tais como isenção de impostos e taxas cobradas indevidamente, até mudanças na estratégia de marketing e serviços da empresa.

    A função da consultoria empresarial consiste em analisar o cenário interno, identificar as potencialidades, estabelecer metas e acompanhar os resultados propostos. Para tanto, demanda engajamento dos membros da equipe e recursos financeiros para as atividades.

    Compreender a importância da consultoria empresarial possibilita delimitar os interesses da instituição solicitante, avaliar os recursos para a implantação das ideias propostas e contribuir com sugestões interessantes.

    Se você já se convenceu da relevância de uma consultoria empresarial, acompanhe o nosso post de hoje e conheça as principais vantagens de quem utiliza esse método gerencial.

    1. ANÁLISE DO CENÁRIO INTERNO

    Uma das principais atividades da consultoria empresarial é analisar o cenário interno da instituição. Os consultores farão um diagnóstico considerando as potencialidades do negócio, as fragilidades das atividades e os pontos a serem trabalhados.

    Para tanto, a equipe de consultoria precisará conhecer todo o fluxo administrativo, burocrático e de pessoal envolvido na rotina da empresa. A partir dessa avaliação, é elaborado um panorama que mostra os principais gargalos: perda de produtividade e aumento das despesas.

    Nesse quesito, as empresas de consultoria poderão relatar as experiências obtidas ao longo de sua trajetória profissional, as inovações do negócio e as condições para investimento em curto, médio e longo prazos.

    Todo esse processo deve ser feito com os padrões de competência, imparcialidade, produtividade e clareza dos objetivos, fatores considerados essenciais para a escolha de uma empresa de consultoria empresarial.

    2. AVALIAÇÃO DAS POTENCIALIDADES DE CRESCIMENTO

    Para as empresas que não possuem problemas financeiros e desejam investir em novas oportunidades, a consultoria servirá como norteadora para as principais tendências. Ela estudará as melhores oportunidades de empreendimentos e os riscos tangíveis para a execução.

    Por meio de um estudo do cenário externo, é possível identificar as potencialidades de desenvolvimento e estudar os principais concorrentes. Serviços já implantados, mas que necessitam de um nova abordagem, devem ser considerados.

    Assim como serviços inovadores, é necessário ter em mente demandas diferenciadas ou direcionamento das atividades para nichos. Exemplo disso são escritórios de advocacia, por exemplo, que podem fugir do tradicional e se especializar em causas específicas, como as do mercado do futebol.

    Para fazer esse tipo de implementação, o importante é que a empresa avalie as condições do público-alvo, a situação socioeconômica dos futuros clientes, o investimento em tecnologias de comunicação, a fidelização da clientela e os custos.

    3. CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

    Uma consultoria empresarial pode capacitar funcionários através de treinamentos diversos, que podem ser relacionados ao atendimento externo, à implantação de um novo sistema informatizado ou à inserção de novas frentes de trabalho.

    Nesse contexto, podem surgir temas, tais como atendimento personalizado de clientes, melhoria do clima organizacional e capacitação técnica visando o crescimento do negócio. Empresas que atendem um público externo devem sempre inovar nessa comunicação.

    Outras devem identificar o nível de instrução dos clientes e adequar sua linguagem para tal condição. Escritórios de advocacia, por exemplo, atendem pessoas humildes com dificuldade de entender termos jurídicos da mesma forma que os especialistas no assunto.

    Uma tendência utilizada também é a de a empresa de consultoria indicar firmas parceiras para ministrar os cursos. É possível optar pela modalidade de ensino a distância ou por aulas práticas, conforme a solicitação do cliente. Esses cursos poderão ser acessados na sede da empresa e capacitar funcionários nas mais diversas áreas.

    4. PROJEÇÃO E VISIBILIDADE DAS EMPRESAS

    Uma consultoria pode elaborar todo o processo para que a empresa solicitante tenha visibilidade no mercado de negócios. Nesse sentido, ela programará atividades e projetos para garantir a publicidade desejada.

    Algumas empresas são muitos eficientes, porém, não investem em estratégias de marketing, e a sua clientela é formada basicamente através do contato informal.

    No caso de um escritório de advocacia, os clientes conhecem seus advogados pelas causas que trabalham, mas não os associam aos outros serviços advocatícios prestados.

    Nesse sentido, o papel de uma consultoria empresarial é divulgar, dentro dos limites estabelecidos em lei, o rol de serviços com os quais a equipe tem experiência de atuação. É necessário considerar também todos os trâmites para fidelizar clientes antes e após os serviços prestados.

    5. APOIO NA READEQUAÇÃO LEGISLATIVA

    Uma consultoria poderá prestar serviços específicos direcionados à readequação conforme a legislação. Nesse contexto, tem-se empresas que realizam desde a modificação da infraestrutura física até as que acompanham o projeto até a finalização.

    Investimentos para acesso de deficientes físicos e atendimento preferencial para gestantes e manutenção de um exemplar do código de defesa do consumidor em local de fácil visualização são obrigações estabelecidas em lei. Algumas empresas precisam readequar processos e serviços como esses para que suas atividades funcionem adequadamente.

    Ainda, casos de aumento por demandas judiciais para a obtenção de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos obrigam as empresas a modificarem a sua abordagem.

    Nesse sentido, os consultores darão as informações técnicas para que os advogados da empresa apresentem desempenho satisfatório ao captar novos clientes e mantenham um nível de deferimentos para justificar sua inclusão nos serviços.

    Também podem ser investidos critérios diferenciados para clientes especiais. Exemplo disso é a personalização de atendimento a deficientes visuais ou auditivos e mobiliário seguro e confortável entre os espaços da empresa.

    Outras solicitações se referem à obtenção de títulos que comprovem a produtividade dos serviços. Sendo assim, podem ser requeridas ações que prezem pela gestão da qualidade e excelência no atendimento, conforme determinações das normas ISO.

    Em síntese, uma consultoria empresarial deve trazer resultados interessantes para a empresa solicitante e indiretamente para o público-alvo. As relações entre as entidades devem ser pautadas por impessoalidade, idoneidade e capacidade de negociação. As atividades de consultoria são diversas e podem salvar uma empresa do declínio financeiro ou almejar voos mais ousados em outras.

    Por isso, a importância da consultoria empresarial se relaciona ao vasto conhecimento técnico e prático para atender às necessidades de uma empresa solicitante. Lembrando que todo o processo, desde a negociação até a execução das atividades, deve ser formalizado em contrato.

  • 5 coisas que você precisa saber sobre Direito empresarial

    5 coisas que você precisa saber sobre Direito empresarial

    O Brasil é o país do empreendedorismo.

    Os dados não deixam mentir: de acordo com o SEBRAE, juntas, cerca de 9 milhões de pequenas e médias empresas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) total brasileiro. Além disso, essas empresas são também responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada. Da mesma maneira, grandes empresas também exercem uma função de destaque na economia brasileira, gerando empregos e sendo responsáveis principalmente pelo lançamento de inovações tecnológicas.

    Diante desse cenário, não há dúvidas de que as empresas ocupam um papel importantíssimo na economia brasileira. Não é por outro motivo que existe um ramo do Direito dedicado apenas às questões legais que envolvem as empresas, os empresários e as suas atividades: o Direito Empresarial.

    Para quem atua na área, é indispensável conhecer alguns conceitos básicos desse ramo do Direito – afinal, são essas as regras que vão ser aplicadas à sua atividade profissional e é preciso cumpri-las para evitar a aplicação de penalidades. Mas, além disso, também é importante saber de que forma essas leis podem ser usadas em favor do seu negócio, e nada melhor do que se informar sobre elas, certo?

    Pensando nisso, a Carlos Henrique Cruz Advocacia preparou este post com os principais pontos sobre o Direito Empresarial: o que é, qual sua área de atuação, quais suas características, qual há diferença entre ele e o Direito Comercial, dentre outros. Se você quer saber mais sobre essa disciplina e como ela é aplicada na prática, confira agora as 5 coisas que você precisa saber sobre o Direito Empresarial!

    1- O QUE É O DIREITO EMPRESARIAL

    O Direito Empresarial é um ramo do Direito Privado que estuda e regula as atividades das sociedades empresariais e dos empresários. Assim, todas as regras aplicáveis à atividade empresarial,ou seja, aquela atividade econômica profissional organizada para a produção e circulação de bens e serviços, são estudadas nessa área do Direito: direitos e obrigações dos sócios, tipos de sociedade, propriedade intelectual, títulos de crédito, falência e recuperação de empresas, etc.

    O Direito Empresarial tem ainda outros pequenos sub-ramos que se dedicam ao estudo de áreas específicas da atividade empresarial. Na parte geral, por exemplo, estuda-se o conceito e os princípios básicos do direito empresarial: o que é uma empresa, como ela pode ser organizada, que nomes pode utilizar, dentre outros. No direito societário, por outro lado, são estudadas mais especificamente as formas de sociedade: sociedade anônima, limitada, simples, em conta de participação, bem como se dá a sua constituição e seu encerramento.

    São várias as leis que compõem esse ramo do Direito, mas a principal delas é o Código Civil, apesar de estar vigente em parte o Código Comercial de 1850. O Código Civil é responsável por regulamentar a grande maioria das relações privadas, ou seja, aquelas das quais o Poder Público não é parte, e reserva diversos capítulos para tratar especificamente das atividades empresariais no Livro II – Do Direito de Empresa.

    O Direito Empresarial é de extrema importância para toda a comunidade. Na economia moderna, as empresas ocupam um papel de destaque, sendo responsáveis não só pelo lucro do seu titular, mas também do interesse de toda a sociedade. Afinal, elas são responsáveis por gerar empregos, recolher tributos, desenvolvimento econômico e social, dentre outros inúmeros benefícios que atingem toda a sociedade. Por se tratar de um ramo que se dedica ao estudo e à regulamentação exatamente dessas relações é que ele merece tanta atenção.

    Mas não são apenas os estudiosos do Direito que devem se preocupar em conhecer o Direito Empresarial. Também é extremamente importante que os próprios empresários e sócios estejam familiarizados pelo menos com alguns conceitos básicos desse ramo do Direito, já que isso permite que possam administrar os seus negócios de acordo com a lei e seus princípios.

    Além de evitar o recebimento de multas e outras penalidades pelo descumprimento de regras, os gestores podem ainda se beneficiar de algumas ferramentas criadas pela lei ao conhecer as regras do Direito Empresarial. É o caso dos incentivos fiscais oferecidos para empresas que atuam de acordo com o princípio da defesa do meio ambiente, previsto na nossa Constituição, sobre o qual falaremos mais à frente.

    2- AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO DIREITO EMPRESARIAL

    Como mencionamos, o Direito Empresarial tem aplicação em diversas áreas, todas elas relacionadas a um aspecto específico da atividade empresarial.

    Uma das áreas de atuação mais conhecidas é a do Direito Societário, que, como vimos, se ocupa com o estudo da formação de sociedades e sua extinção, bem como das relações entre os sócios e entre as próprias sociedades. Assim, quem atua nessa área costuma orientar sobre as vantagens e desvantagens dos tipos societários, elaborar os atos constitutivos das sociedades, tais como contratos sociais e estatutos, oferecer auxílio jurídico nas operações de cisão, fusão e incorporação na sociedade e estabelecer acordos entre sócios. Todas as questões que permeiam a constituição e o fim de uma sociedade são objetos do Direito Societário.

    Outro sub-ramo do Direito Empresarial que vem apresentando um grande crescimento nos últimos tempos é o da Propriedade Intelectual. Como o nome indica, essa especialidade se dedica ao estudo e à criação de mecanismos que protejam os direitos de quem produziu algo intelectualmente – como novas tecnologias ou até mesmo produções artísticas, como uma música ou uma obra literária. Quem atua nesse ramo deve lidar com a burocracia para a concessão de registros de marcas e patentes, contratos de cessão ou licença, que permitem que outra pessoa explore a produção intelectual visando obter lucro, entre outros.

    Em tempos de crise, também vem ganhando muito espaço o Direito Falimentar, que é a área de atuação do Direito Empresarial que cuida da empresa que enfrenta grave crise econômico-financeira ou mesmo procura uma forma de evitar a decretação de sua quebra, por meio da recuperação judicial ou recuperação extrajudicial. Nesse caso, são duas as opções para a empresa: tentar fazer um plano de recuperação com a aprovação dos credores para salvar os negócios, ou, caso isso não seja possível, encerrar de vez as atividades empresariais e liquidar os ativos para quitar os débitos, ou seja: pedir a falência. Quem atua nessa área, portanto, lida com os mecanismos de recuperação da empresa ou com a sua liquidação, quando não é possível superar o estado de insolvência.

    É claro que, além dessas, ainda existem muitas outras áreas de atuação do Direito Empresarial: o Direito Cambiário, por exemplo, que se ocupa de operações de câmbio, como a transferência de títulos de crédito; o Direito Bancário, que trata das instituições financeiras e suas atividades; e o Direito Acionárioque versa sobre as organizações que atuam no mercado de capitais e a emissão de valores mobiliários, tais como ações, debêntures, bônus de subscrição e commercial papers. Essas são apenas as áreas com mais destaque.

    3- AS CARACTERÍSTICAS DO DIREITO EMPRESARIAL

    Assim como toda área jurídica, o Direito Empresarial também tem algumas características próprias. Essas características ajudam a entender esse ramo do Direito e como se dá sua aplicação. São elas:

    UNIVERSALISMO, INTERNACIONALIDADE OU COSMOPOLITISMO

    Essa característica diz respeito ao fato de que o Direito Empresarial possui alguns aspectos universais, ou seja, comum a vários outros países – é diferente do que acontece com o Direito Civil, por exemplo, que é singular em cada Estado. Esse atributo se deve principalmente à globalização da economia, que criou uma espécie de “comércio internacional”. Como seria inviável fazer negócios entre países diferentes com leis comerciais diferentes, surgiu um conjunto de práticas semelhantes adotadas no mundo inteiro. Essa padronização de normas do Direito Empresarial é que confere a ele um caráter universal.

    Um exemplo disso é a Lei Uniforme de Genebra. Com a intensificação dos negócios internacionais, surgiu a necessidade de uniformizar as regras relativas aos títulos de crédito (como a duplicata e os cheques, por exemplo), principal forma de circulação de riquezas. A Lei Uniforme, adotada no Direito Empresarial brasileiro e em diversos outros países, padronizou as regras aplicáveis aos cheques, notas promissórias e letras de câmbio.

    ONEROSIDADE

    Oneroso é tudo aquilo que possui um ônus, um encargo. No Direito Empresarial, o empresário oferece seus produtos ou serviços no mercado com o objetivo principal de obter lucro – que, obviamente, não pode ser obtido se esses produtos e serviços forem oferecidos de forma gratuita no mercado. Isso significa que a atividade regulada por esse ramo do Direito, em regra, envolve atos que não são gratuitos. É diferente do que se observa no Direito Civil, por exemplo, em que há regras sobre atos jurídicos gratuitos, como é o caso do comodato e das doações puras.

    INFORMALISMO OU SIMPLICIDADE

    A atividade empresarial é extremamente dinâmica. Como ela busca atender algumas necessidades básicas imediatas da sociedade – como alimentos e vestuário, por exemplo –, exigir muita burocracia e formalidade prejudicaria essa atividade. É por esse motivo que o Direito Empresarial preza pelo informalismo ou pela simplicidade: em regra, não são necessárias formas rígidas para a prática dos atos na atividade empresarial.

    É por isso, inclusive, que o ramo não possui tantas leis próprias em comparação com outras áreas do Direito. Alguns contratos comuns do nosso dia a dia sequer possuem base legal específica – é o caso dos contratos de factoring e de cartão de crédito. Nesses casos, os usos e costumes são mais valorizados.

    ELASTICIDADE E DINAMISMO

    Como o Direito Empresarial visa regular uma atividade que não está ligada apenas ao mercado nacional, mas também ao internacional, é certo que suas regras estão em um constante processo de modificação e atualização. É também por isso que, como mencionamos anteriormente, esse ramo do Direito não possui tantas leis específicas.

    Nesse contexto, a característica da elasticidade diz respeito à sua capacidade de adaptação a novas situações decorrentes da evolução do comércio. O dinamismo, por sua vez, está relacionado às constantes mudanças promovidas nesse ramo para que a adaptação ao mercado seja possível.

    FRAGMENTARISMO

    O Direito Empresarial é um ramo autônomo do Direito, contudo, ainda assim tem uma forte vinculação com outras áreas do Direito, como o Direito Civil, que também traz regras importantes que se aplicam ao Direito Empresarial. Desse fato é que surge a característica do fragmentarismo: as normas do Direito Empresarial são fragmentadas, ou seja, previstas em várias leis esparsas, e sua existência depende da harmonia com as regras dos demais ramos do Direito. Verifica-se que a regulamentação do Direito Empresarial está prevista em diversas normas, tais como: Código Civil, Código Comercial Brasileiro, Lei da Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência nº 11.101/2005, Código de Defesa do Consumidor, Lei de Locações, Instruções Normativas do Departamento de Registro Empresarial e Integração, Lei Complementar nº 123/2006, dentre outros.

    4- OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO EMPRESARIAL

    Princípios são uma espécie de juízos abstratos de valor que norteiam a aplicação, interpretação e criação das leis do Direito Empresarial. Assim, toda vez que uma lei empresarial for aplicada na prática ou elaborada, ela precisa considerar esses princípios. Destacamos aqui os principais:

    LIVRE INICIATIVA

    O princípio da livre iniciativa assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente da autorização de órgãos públicos, salvo nos casos expressamente previstos na lei. Dessa forma, qualquer pessoa pode escolher livremente qual atividade quer desenvolver para o seu sustento.

    Esse princípio, como todos os outros, não é absoluto e pode ser restringido em alguns casos. Nessas situações, o Estado pode atuar limitando a atividade empresarial, como, por exemplo, impondo a necessidade de autorização especial para o exercício de um determinado tipo de prática econômica, ou até mesmo regulando os preços no mercado. É importante lembrar, contudo, que essa atuação do Estado é restrita e deve ocorrer apenas em casos excepcionais nos quais o interesse da coletividade deva ser protegido.

    LIBERDADE DE CONCORRÊNCIA

    O princípio da liberdade de concorrência assegura a prática das atividades empresariais de forma que elas possam concorrer livremente entre si, sem que haja qualquer intervenção estatal desnecessária. Esse princípio, na realidade, é uma consequência da garantia da livre iniciativa: se eu sou livre para escolher minha atividade no mercado sem me preocupar com intervenções desmedidas do Estado, também sou livre para concorrer com os outros atuantes na área da minha opção.

    É importante observar que apenas as intervenções estatais sem fundamentos são vedadas por esse princípio. Quando se observar que uma empresa está abusando do seu poder econômico e está agindo para eliminar totalmente a concorrência, o Estado poderá atuar para coibir esse abuso.

    FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA E DA PROPRIEDADE

    A atividade empresarial e a propriedade privada, mais do que atender aos interesses de seus proprietários, também possui uma função social. Isso significa que elas assumem um papel útil dentro da sociedade: gerar empregos e riquezas, contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da região em que atua, recolher tributos, adotar práticas que visam promover a preservação do meio ambiente, dentre muitas outras.

    Esse princípio autoriza que o Estado intervenha nas atividades empresariais para fomentar a criação de empregos, por exemplo. A função social da empresa também é levada em conta nos casos em que a empresa enfrenta uma grave crise econômica, mas ainda há possibilidade de recuperação: no instituto da recuperação judicial, a lei dá preferência à manutenção das atividades em vez de decretar a falência e prejudicar empregos e a circulação de riquezas.

    DEFESA DO CONSUMIDOR

    Na interpretação e na criação das regras do Direito Empresarial, deve ser levada em conta a proteção dos direitos do consumidor. Isso porque, nas atividades econômicas, o consumidor é a parte mais fraca – tem menos conhecimento técnico sobre os produtos e serviços no mercado, menos conhecimento jurídico sobre as práticas empresariais e menos capacidade econômica perante o empresário. Por isso, o princípio surge para “equilibrar” a balança dessa relação.

    É importante lembrar que não é apenas o Estado que deve oferecer essa proteção, mas também os próprios empresários devem atuar observando as leis que garantem os direitos do consumidor.

    DEFESA DO MEIO AMBIENTE

    De acordo com esse princípio, qualquer pessoa que exerça uma atividade empresarial tem a obrigação de proteger o meio ambiente e evitar praticar atos que causem danos ao ambiente como um todo. Assim, toda atividade produtiva é condicionada ao respeito ao meio ambiente. Caso não atente a essa condição, o Estado poderá intervir naquela atividade visando proteger esse bem da sociedade.

    O princípio da defesa do meio ambiente permite, inclusive, que o Estado dispense um tratamento diferenciado às empresas – que pode ser para pior ou para melhor, a depender dos impactos causados por ela. No caso de uma empresa que atua na proteção do meio ambiente, esse tratamento diferenciado pode vir na forma de incentivos fiscais. No caso de outra que esteja prejudicando os recursos naturais, por outro lado, o Estado poderá aplicar multas e outras sanções.

    AUTONOMIA PATRIMONIAL

    Esse princípio determina que os patrimônios da sociedade e dos seus sócios são distintos. Assim, em regra, o sócio não pode responder por dívida contraída pela sociedade da qual faz parte, ou vice-versa, com exceção nos casos em que há desconsideração da personalidade jurídica, o que ocorre somente a partir de decisão judicial.

    Em muitos casos, os sócios cometem fraudes utilizando o nome da empresa e utilizam essa separação patrimonial como argumento para não terem seus bens atingidos. Um exemplo comum é o sócio que contrai várias dívidas em seu nome e passa todo o seu patrimônio para o nome da sua sociedade, com objetivo de se esquivar do cumprimento de obrigação, sob alegação de que possui não tem bens para pagar o que deve. Nesse caso, o princípio não se aplica: a lei permite que os credores desconsiderem a personalidade jurídica da empresa para atingir o patrimônio que, em princípio, seria autônomo.

    SUBSIDIARIEDADE DAS RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS

    O princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios tem bastante a ver com o da autonomia patrimonial, de que tratamos acima. Segundo esse princípio, as obrigações contraídas por uma sociedade devem ser cumpridas por elas, em regra. Se ela possui um patrimônio próprio, que não se confunde com o dos sócios, não faz sentido que estes tenham que responder pelas dívidas contraídas pela pessoa jurídica, certo?

    Dessa forma, apenas nos casos em que ela não possua mais bens para arcar com suas dívidas é que os seus sócios poderão ter seu patrimônio pessoal acionado na hipótese de desconsideração da personalidade jurídica – mas apenas subsidiariamente, e daí o nome do princípio.

    5- DIREITO EMPRESARIAL X DIREITO COMERCIAL: TEM DIFERENÇA ENTRE ELES?

    Muita gente costuma utilizar as expressões “Direito Empresarial” e “Direito Comercial” como sinônimos, mas a verdade é que se trata de coisas diferentes.

    Durante muito tempo, as atividades comerciais no Brasil eram regulamentadas pelo Código Comercial – daí surgiu o nome “Direito Comercial”. Essa lei tratava dos direitos e obrigações dos comerciantes, e para identificar quem seriam esses comerciantes, adotou a chamada “teoria dos atos de comércio”. Segundo ela, todas as pessoas que praticavam atos de comércio com caráter profissional e de forma habitual eram consideradas comerciantes e deveriam obedecer às regras do Código Comercial.

    Até 1939, o Regulamento nº 737 de 1850 apresentava o conceito de atos de comércio. Depois disso, o regulamento foi revogado e nenhuma lei previa quais eram os tais atos, o que causou certa confusão para identificar quem seriam os comerciantes e a quais atividades a lei comercial era aplicável.

    De 1939 até 2002, os estudiosos e juízes contornaram o problema utilizando o regulamento  revogado como parâmetro, bem como outros conceitos encontrados em leis esparsas – que, por serem mais recentes, já não adotavam a ultrapassada teoria dos atos de comércio. Contudo, a confusão fez com que uma outra teoria ganhasse espaço no Direito brasileiro: a Teoria da Empresa.

    De acordo com essa teoria, que passou a utilizar os termos “empresa” e “empresário”, em vez de “comércio” e “comerciante”, um empresário não é assim definido com base no tipo de atividade que exerce, mas sim com base na forma que essa atividade é exercida. Assim, será considerado empresário todo aquele que exerce uma atividade econômica organizada, voltada para a produção ou circulação de bens ou serviços – independentemente de que tipo de atividade seja.

    E exatamente essa teoria da empresa que foi adotada pelo Código Civil de 2002, que revogou em parte o antigo Código Comercial, fazendo surgir o chamado Direito Empresarial. Por esse motivo, quando falamos de atividade empresarial, de acordo com a maioria dos especialistas no assunto, é mais atual utilizar o termo Direito Empresarial, já que o Direito Comercial hoje em dia diz respeito  às regras do Direito Marítimo, que não foram revogadas no Código Comercial.

    CONCLUSÃO

    As empresas e as relações empresariais fazem parte do nosso dia a dia e têm uma relevante atribuição na economia do país. Por esse motivo, e principalmente para quem atua no mundo dos negócios, é importantíssimo conhecer bem esses conceitos e características do Direito Empresarial – não só para atuar de acordo com a lei, mas também para ter ciência dos seus direitos e não aceitar que eles sejam violados por quem quer que seja.

  • Cuidados que o advogado precisa ter no início de carreira

    Cuidados que o advogado precisa ter no início de carreira

    O mercado jurídico está cada vez mais concorrido e disputado e todos os estudantes de Direito sabem disso. A cada novo ano, centenas de milhares de novos advogados procuram acesso ao mercado, sendo que boa parte desses novos profissionais não tiveram a preparação adequada para encarar a profissão e a carreira.

    O que podemos perceber, em grande parte das vezes – que, felizmente, não é a maioria – é que as faculdades estão mais preocupadas em formar técnicos em Direito, sem se voltar para outros aspectos da profissão, como gestão administrativa para o escritório, negociação com os clientes, precificação dos serviços e marketing jurídico, entre outros.

    Embora a advocacia seja uma atividade que deve ser considerada como empresarial, o advogado iniciante não aprende praticamente nada sobre o desenvolvimento de uma atividade empresarial sustentável, que seja efetiva e que ofereça resultados de curto, médio e longo prazo.

    Muitos dos advogados iniciantes, diante da falta de preparação para começar sua carreira, encontram nos concursos públicos uma forma de subsistência ou se concentram em conseguir uma contratação por algum escritório com profissionais mais experientes.

    Se você não está entre aqueles que procuram alternativas e pretende continuar em sua carreira e lutar para ganhar experiência e vencer como advogado, comece sua nova vida como correspondente jurídico. Essa é a melhor maneira de ganhar experiência e começar a enfrentar os novos desafios da carreira jurídica.

    Caminhos para o novo advogado

    Depois de concluir a faculdade e começar o desafio de enfrentar o início de uma carreira, o advogado iniciante deve encontrar os caminhos certos para o exercício de sua profissão, tornando-a mais alicerçada e sólida, direcionando seus esforços para conseguir a experiência necessária.

    O advogado iniciante deve ter alguns cuidados com a condução de sua carreira, se pretende atingir um determinado objetivo. Entre esses cuidados, vale destacar os seguintes:

    1.    Testar habilidades

    Antes de definir uma especialização, procure não manter o foco apenas nas que se mostrem mais promissoras. Embora esse fator deva ser considerado, o mais importante é você conhecer e testar suas habilidades em diversas áreas, podendo, depois, escolher aquela em que você poderá se sair melhor.

    2.    Adquirir experiência

    Para não cometer erros em razão de sua falta de experiência, procure ter contato com, pelo menos, um advogado mais experiente, que possa ser o seu mentor. Uma pessoa que esteja num patamar que você ambiciona estar no futuro é uma boa dica.

    3.    Conquistar clientes

    No começo das atividades, um ponto crucial, talvez o maior desafio, é criar uma rede de clientes. Os primeiros, inclusive, podem ser encontrados entre contatos de familiares ou amigos. Lembrando que cada cliente é uma ponte para novos contatos e, com um bom atendimento, aumenta a chance de atrair novos.

    4.    Cuidar da imagem

    Para que seus clientes possam confiar em você é importante transmitir credibilidade. Apresente-se de maneira confiável e respeitosa, inclusive em seus contatos online. Procure sempre destacar suas habilidades e seus trabalhos já realizados. Esteja presente no ambiente digital, criando conteúdo relevante e de importância para os usuários.

    A internet aboliu as fronteiras geográficas e atividades como de correspondência jurídica pode ajudar muito neste início de carreira, pois é uma excelente alternativa, oferecendo condições para o exercício da profissão e possibilitando uma renda mensal.

  • 2 grandes desafios do Direito Empresarial

    2 grandes desafios do Direito Empresarial

    O Direito Empresarial apresenta inúmeros desafios mas, entre todos eles, dois se tornam bastante importantes, já que tratam da questão da função social da empresa e do gerenciamento e fiscalização do comportamento ético empresarial.

    Vamos analisar um pouco mais esses dois grandes desafios.

    Com relação à função social da empresa, tema que vem sendo discutido desde a Constituição de 1988, percebemos que o tempo de questionamento é pequeno diante do tempo que existe o Código Comercial, de 1850, e que ainda mantém regras em vigor.

    O gerenciamento do comportamento ético-empresarial é tema mais recente no Brasil, embora venham sendo discutidos há tempos em países desenvolvidos.

    Questões que levam a novas posturas

    Ambas as questões devem ser vistas como sérias no Direito Empresarial, uma vez que tanto a função social quanto a ética das empresas buscam agregar ao empresariado novas posturas, não apenas com o objetivo de fazer com que as empresa obtenham lucros exorbitantes.

    Os temas levantados neste artigo levam a pensar na humanização das empresas, trazendo-as para o seu dever para com a sociedade e a comunidade.

    Não podemos atualmente ver a função social da empresa da mesma forma que na época da Revolução Industrial, onde tanto as empresas como os trabalhadores eram vistos como máquinas, tendo apenas o objetivo de obter lucro, à custa do sofrimento dos trabalhadores.

    Por sua vez, a questão do gerenciamento do comportamento ético tanto da empresa quanto de seus representantes, ou seja, o compliance, faz com que a empresa traga o que se espera de qualquer relação jurídica, um fato que tem se mostrado cada vez menos importante em nosso país, com um comportamento ético que efetivamente respeite o ser humano.

    São pontos que exigem atenção, já que existem muitas leis que buscam trazer novas ideias para o comportamento ético empresarial, embora ainda não se veja o mesmo implantado dentro das empresas.

    Evidentemente, não se tratam efetivamente de problemas, mas de pensamentos e posicionamentos, de entendimentos e situações que exigem uma posição do Direito Empresarial, já que são condições com que os empresários ainda não sabem tratar, podendo gerar problemas mais sérios, se não forem adequadamente assessorados.

  • CONTRATAR FUNCIONÁRIOS PARA EMPRESA: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

    CONTRATAR FUNCIONÁRIOS PARA EMPRESA: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

    Depois de iniciar um negócio e obter algum crescimento, seja ele financeiro ou de demanda, é hora de contratar funcionários para empresa. A formação de uma equipe competente e preparada para enfrentar desafios e produzir com qualidade é essencial para o desenvolvimento do seu negócio.

    Ter colaboradores integrados aos processos padrão do seu empreendimento passa por todas as etapas: contratar funcionários para empresa é um processo que merece atenção, filtro e um cuidado todo especial na hora de definir o perfil dos candidatos. Para aproveitar tudo o que um funcionário pode oferecer e para proporcionar um ambiente de colaboração e aprendizado, contudo, é preciso tomar algumas precauções.

    Direitos trabalhistas, documentos necessários para realizar a contratação, procedimentos de busca de candidatos, entre outros, são maneiras de contratar funcionários para empresa de maneira correta e de acordo com a legislação vigente. Por isso, listamos alguns cuidados essenciais que devem ser observados nesse momento tão importante. Confira!

    Saiba tudo para contratar funcionários para empresa

    contratar funcionários para empresa

    Confira dicas para ajudar na hora de contratar funcionários para empresa

    A busca pelo funcionário ideal

    A procura por um funcionário que corresponda às expectativas da empresa pode ser mais trabalhosa do que se pensa. Por isso, é preciso saber procurar nos locais corretos: a divulgação da vaga precisa ser feita, principalmente, online. Grupos do Facebook, por exemplo, atualmente funcionam muito bem quando o assunto é contratar funcionários para empresa. Agências de emprego também podem ser uma boa fonte de divulgação de vagas para que uma empresa consiga iniciar a busca por um funcionário capacitado.

    Além disso, caso você esteja em busca de estagiários, existem muitas agências integradoras entre universidade e empresa que podem facilitar a procura. Muitas delas, inclusive, fazem pré-seleções para enviar para a empresa apenas aqueles currículos que estiverem de acordo com o que está sendo procurado pela empresa. No caso de freelancers, também existem grupos e sites específicos para contratar funcionários para empresa apenas para trabalhos pontuais.

    Durante a seleção, é preciso encontrar maneiras de filtrar e eliminar candidatos que não cumpram os requisitos básicos da vaga. Aplicar provas, fazer entrevistas em grupo e individuais, por exemplo, é indispensável para conseguir chegar até o melhor concorrente. Ou seja: estipule etapas a serem cumpridas e avalie criteriosamente aspectos como o currículo, a experiência e traços da personalidade para conseguir ser assertivo na escolha. Para situações de contratações mais complexas e cargos altamente criteriosos, considere contratar um headhunter ou os serviços de empresas especializadas em recursos humanos.

    Documentação necessária para contratar:

    documentação necessária para contratar funcionários para empresa é extensa. Para garantir que toda a legislação trabalhista seja respeitada é preciso seguir alguns passos com atenção. Os documentos que são necessários para se fazer uma contratação, são:

    • Carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS);
    • Cédula de Identidade (RG);
    • Cadastro de Pessoa Física (CPF);
    • Título de Eleitor;
    • Foto 3×4 (duas fotos);
    • Comprovante de residência;
    • Comprovante Escolar – Já concluído: Diploma ou certificado de conclusão; – Cursando: Identidade da Instituição e comprovante de mensalidade paga;
    • Resultados do exame admissional;
    • Certificado de reservista (para funcionários homens maiores de 18 anos que já tenham sido dispensados do exército);
    • Certidão de casamento (caso o funcionário seja casado);
    • Certidão de nascimento do cônjuge (caso o funcionário seja casado);
    • Certidão de nascimento, comprovante escolar e cartão de vacinação dos filhos (caso o funcionário possua filhos).

    Com esses documentos em mãos, o setor de RH da empresa poderá efetivar a contratação do novo funcionário e garantir o pagamento do salário e dos direitos trabalhistas de maneira correta. Esse cuidado pode evitar algumas dores de cabeça ou processos trabalhistas envolvendo o seu negócio. Além disso, uma contratação feita de maneira correta proporciona estabilidade e segurança para o funcionário, que terá condições de produzir mais e melhor. Se você possui dúvidas sobre como contratar funcionários para empresa, consulte um advogado especializado em direito empresarial e trabalhista, e saiba como efetuar a admissão de um novo colaborador na sua empresa.

    Treinamento específico

    Depois de contratado, o funcionário precisa conhecer os procedimentos que farão parte da sua rotina. Para isso, além de uma apresentação detalhada da estrutura do seu negócio, é necessário realizar treinamentos específicos para cada função que será executada. Cursos de especialização, apresentação de funcionalidades e capacitações específicas para exercer funções podem ser um grande diferencial para aumentar a produtividade de novos membros de uma equipe de trabalho.

  • PROTEÇÃO PATRIMONIAL: DICAS PARA EVITAR SURPRESAS

    PROTEÇÃO PATRIMONIAL: DICAS PARA EVITAR SURPRESAS

    cuidado com bens adquiridos vai muito além da preservação e da conservação da propriedade individual, de uma empresa ou mesmo de uma família inteira. A adoção de mecanismos jurídicos de proteção patrimonial garante a guarida do patrimônio familiar e empresarial, e a longevidade dos negócios. Riscos com contratos mal feitos, relações de trabalho precarizadas, descuido nas relações de consumo, problemas na estrutura societária e nas relações familiares dos sócios, e outros fatores prejudicam a atividade econômica das empresas, levam a perdas importantes, e podem ser o empurrão para um abismo sem volta no mundo do empreendedorismo: o fracasso.

    Contudo, a proteção patrimonial precisa ser vista com olhos muito atentos: a “blindagem”, como o processo é conhecido e abordado por muitos, não é milagrosa. Existem diversos aspectos que precisam ser observados para reduzir os riscos de prejuízos e proteger os bens de maneira responsável, legal e efetiva. Neste post listamos alguns cuidados que podem auxiliar uma família ou empresa a realizar uma eficaz proteção patrimonial para amparar seus negócios e sua família em momentos de dificuldades, sejam elas financeiras ou gerenciais. Não perca!

    Proteção patrimonial: dicas para evitar surpresas

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    Análise de riscos e auditorias frequentes

    Analisar o mercado, o cenário econômico e fazer auditorias frequentes para identificar possíveis riscos, prejuízos ou pontos de fraqueza da empresa são o primeiro passo para iniciar a proteção patrimonial.

    Auditorias e análises oferecem condições de traçar um panorama para o futuro e estratégias eficazes para contornar problemas. As auditorias permitem que seja feito um raio-x completo da saúde financeira e estrutural do negócio, para que possam ser tomadas medidas antes que algum prejuízo se torne irreversível.

    O conhecimento mais detalhado da situação da empresa favorece a adoção de medidas jurídicas que permitem que o patrimônio não seja prejudicado em uma eventual crise.

    Planejamento sucessório

    planejamento da sucessão de uma empresa é essencial para prevenir que, na falta de um membro importante e decisivo, seja por doença ou falecimento, a empresa venha a ser prejudicada. O planejamento sucessório é uma opção jurídica que permite a organização do patrimônio e da gestão da empresa entre os possíveis herdeiros antes do falecimento do interessado ou proprietário do patrimônio.

    O planejamento sucessório pode contar com uma série de mecanismos jurídicos, através dos quais é possível proteger o patrimônio, eventualmente distribuí-lo, e determinar funções e atribuições para que os negócios ou bens sejam administrados da melhor maneira possível mesmo após a partida do proprietário. Nesse outro post do nosso blog, falamos sobre planejamento sucessório para proteger o patrimônio.

    Casamentos e uniões estáveis: como proceder?

    A proteção patrimonial também perpassa as relações amorosas e familiares. O regime de bens adotado no casamento ou na união estável produz impactos diretos em direitos societários, e podem causar um impacto ainda maior nas empresas familiares. Em uma dissolução de união estável ou em um divórcio, por exemplo, a empresa pode acabar saindo extremamente prejudicada caso os contratos da empresa (contrato social e acordos de sócios) não detalhem questões relativas à partilha, ingresso de terceiros, sucessão por morte, etc.

    Além dos cuidados na esfera da empresa, a definição racional de um regime de bens para o casal antes de legalizar as uniões e casamentos, tende a facilitar a proteção patrimonial da empresa, além de prevenir longos e cansativos processos de partilha e inventários. A definição do regime através de contratos ou pactos antenupciais protege a família, pois evita que alguém dedique a vida em prol de uma empresa, por exemplo, e após o divórcio, acabe sem direitos e prejudicado financeiramente.

    Transparência, honestidade, e a orientação de um advogado especializado em direito da família e de empresa é indispensável para conduzir as tarefas para garantir proteção patrimonial e os seus inúmeros benefícios para o negócio e para a família.